quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nunca é tarde para recomeçar.


Muitas vezes temos vontade de simplesmente nascer novamente, ter outra vida, em outro lugar, conhecer novas pessoas, ter um novo trabalho e novos colegas.
Quantas, e quantas vezes tivemos esta vontade.
As várias experiências em minha vida fez descobrir que não adianta mudar de cidade, de amigos, se não mudarmos a nós mesmo e nossas atitudes.
Nada adianta se nós não estivermos preparados para nascer novamente internamente.
Mas a melhor oportunidade é quando temos a oportunidade de mudar nos dois âmbitos,
Interna e externamente, sem medo de arriscar.
E se pudermos ter o melhor das duas vidas? Os bons amigos, a família e as boas lembranças?
Ótimo! Não seria?
Eu acredito que tudo em nossa vida tem uma razão de ser, até os piores momentos.
Mas nos momentos difíceis ficamos cegos pela ira ou inconformismo.
Quem não concordar comigo?
Basta olhar para seu próprio passado, pensar em uma situação que passou, que na hora ou na época, te deixou inconformado.
Mas se olhar para trás, verá que hoje poderia estar em uma situação pior se tivesse seguido aquele caminho, ou o quanto aquela dificuldade te fez uma pessoas mais forte, mais determinada, mais seguro (a) de si.
Não estou falando que mudança é fácil, ou que não terá dificuldade, não encontrará problema.
Pelo contrario, você os terá, e isto o que fará ser mais emocionante.
O desafio de recomeçar.
Diz um ditado popular: “não se pode fazer um novo começo, mas se pode fazer um novo fim”.
Eu concordo.
Certa vez li um livro que contava sobre a fase de transformação de uma lagarta para a borboleta. O quanto este momento de transição era difícil e sofrido para a lagarta, que tem um período curto de tempo para desfrutar das sensações e beleza de suas novas asas.
Neste mesmo livro ou texto, no qual não me lembro ao certo onde foi e por quem foi escrito, também contava que um menino curioso observava este momento de transição da lagarta. O momento que ela saia do casulo.
O menino solidário ao sofrimento da futura borboleta, decidiu ajudar. Com seus pequeninos e delicados dedos abriu o casulo para que a lagarta pudesse enfim sair e virar uma linda borboleta. Mas infelizmente a borboleta ficou, não voou. Frustrado, o menino correu contar ao seu pai.
O seu pai então contou que este momento duro e difícil para a borboleta era o que fazia o sangue circular por suas asas, e que ela tinha de passar por ele, e que a tentativa em ajudar a borboleta fez com que ela não se desenvolvesse, se tornando assim uma borboleta defeituosa.
Assim ela nunca poderia voar, assim somos nós, ficamos acomodados em algumas situações.
Com medo do sofrimento não arriscamos.
Mas se quisermos voar em nossa vida algum dia, temos de deixar o casulo e passar pela transição de dificuldade, que faz parte da evolução. Assim conseguimos esticar nossas asas e voar, nem que seja somente por um dia.
ma vida de luta vale por um dia de glória, mesmo que seja somente por um dia, melhor que uma vida cômoda no conformismo, no total fracasso de nunca ter tentado.
Estou neste fase, na fase de poder recomeçar em uma nova vida, e com uma nova mente.
Sei que não será fácil, mas só assim terei uma chance de voar, nem que seja o vôo de um dia.

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